2005/05/30

Não

O não francês ao tratado constitucional vem pôr a nu uma das características mais perniciosas do método do referendo. É inegável que o não francês foi motivado pela péssima imagem do governo. Sendo assim, foi um conflito de estado a ser referendado nas urnas e não, como devia ter sido, a validade ou não do tratado constitucional.
E assim, perante a necessidade de unanimidade para implementar este novo acordo o não francês faz tudo voltar à estaca zero. Que sentido faz então que noutros países se prossiga a votação de um tratado ultrapassado e rejeitado?

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