Afinal quem é burro?
No suplemento de hoje do JN, wall street journal, vinha um dado curioso. Cada vez mais o cinema de holiwood necessita das receitas de bilheteira no estrangeiro para tornar os filmes rentáveis. E salienta-se o caso dos filmes Tróia e Terminal de Aeroporto como grandes flops no mercado interno mas recordistas de receitas fora de portas. Sendo assim, e uma vez que estamos habituados a considerar os americanos como incultos e limitados, impõe-se a questão. Serão os americanos assim tão burros? Os mercados mais rentáveis para holliwood são o asiático e o europeu. Debrucemo-nos sobre o europeu. A hegemonia do cinema americano constantemente desperta ataques de urticária no panorama intelectual europeu. Porque limita as escolhas, restringe a diversidade, limita o cinema de autor e argumento mais hipócrita contribui para a mediocridade intelectual da sociedade. Mas, perante este facto temos mais para analisar. Ora bem, maus filmes americanos são desastres de bilheteira nos EUA. Na Europa são sucessos. Os espectadores americanos são mais críticos na hora de decidir, limitam mais o que vêem. Os europeus aderem a todos os filmes, sendo que, até têm mostrado especial apetência pelos flops. Isto em espectadores desde sempre habituados ao cinema de autor e aos filmes independentes das grandes empresas do cinema à custa de descomunais subsídios. Porque será que então vão ver todo o cinema ralé que os americanos deitam fora?
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