A estrela e a cruz
A inocência de morrer uma morte
Sem saber porquê
Não conhecer o rosto facínora do carrasco
Espelhado num povo
Que odiava outro atrás de uma cruz
Dilacerar uma estrela
De um David que também era seu.
Porquê?
Na lama de Auschwits caiu uma estrela amarela
Da podridão do ódio nasceu outra
Na palavra de uma menina
Nos sonhos, amores e desamores desfeitos
Nasceu uma esperança
A semente da lembrança
De um ódio que dividiu.
Flavius
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