2005/12/05

Doutores, senhores e etc...

Pertinente esta análise no da literatura ao tratamento de Judite de Sousa aos candidatos.
Na Sábado vinha uma relação entre os licenciados de vários países da UE. Confesso que desconhecia que, por exemplo, o Primeiro Ministro sueco não é licenciado. Em política, não é (não devia ser) o grau académico o determinante. Há tantos itens que esse se torna irrisório!
O tratamento a Manuel Alegre por Dr. é ridículo por duas razões; a jornalista que o usa indevidamente e o candidato que o aceita sem que lhe pertença. O seu a seu dono.
Mas depois desta diatribe toda, lembro-me da tradição anglo-saxónica e interrogo-me se não seria mais correcto tratar todos os candidatos por senhores. Afinal, não é pelo grau académico que estão a ser entrvistados mas sim pela sua relevência social. E aí haverá tratamento mais nobre que o de senhor?
Evitavam-se trapalhadas e nivelava-se o tratamento.
(Como exemplo acho detestável a aura de professor atribuída a Cavaco).

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