A Wikipedia é Marxista?

Sempre achei os wikis algo de complicado e apesar de todo o potencial da wikipédia (?) não julgo serem a evolução natural da internet, numa cultura de partilha e colaboração no conhecimento.
A primeira bronca surgiu agora com o ex-assessor de Robert Kennedy, John Seigenthaler.
Resumindo, um wiki da wikipédia dava-o como cúmplice do atentado sobre JF Kennedy, entre outras aleivosias.
Como se pode confiar numa enciclopédia destas? Quem se responsabiliza pelos erros? Este espírito de partilha e de responsabilidade é utópico, marxista e se não deu certo noutras coisas também não será nos novos Media que será paradigmático.
Cito partes do editorial de John Seigenthaler no USA today:

This is a highly personal story about Internet character assassination. It could be your story. (...)
My only remote chance of getting the name, I learned, was to file a "John or Jane Doe" lawsuit against my "biographer." Major communications Internet companies are bound by federal privacy laws that protect the identity of their customers, even those who defame online. Only if a lawsuit resulted in a court subpoena would BellSouth give up the name.
(...)

And so we live in a universe of new media with phenomenal opportunities for worldwide communications and research ? but populated by volunteer vandals with poison-pen intellects. Congress has enabled them and protects them.
When I was a child, my mother lectured me on the evils of "gossip." She held a feather pillow and said, "If I tear this open, the feathers will fly to the four winds, and I could never get them back in the pillow. That's how it is when you spread mean things about people."
For me, that pillow is a metaphor for Wikipedia.

Felizmente o Sr. Seigenthaler é jornalista e apesar de reformado mantém excelentes contactos, nomeadamente no seu anterior jornal, onde publicou a sua história, o USA today. Não será assim tão fácil a outras pessoas corrigir estes vandalismos, estes abusos e insultos.

A Wikipedia é um projecto falhado. Sem futuro. O homem não é naturalmente bom. Há bons, há maus e há vilões.