2005/11/30

Reforma

No seguimento do aumento da idade de reforma é importante ler este estudo britânico que vem na Economist:
Britain?s Turner Commission has recommended raising the retirement age to 68 and introducing a new type of savings scheme.

Não pode haver dúvidas sobre a necessidade do aumento da idade da reforma para lidar com este problema a curto-prazo. É inequívoca a falência da Segurança Social nos moldes actuais. Mas aumentar a idade da reforma não é suficiente. É preciso fazer mais, muito mais, para lidar com esta problemática de uma forma séria, responsável e sobretudo aportando sustentabilidade.
O título do artigo não podia ser mais interessante e verdadeiro;
New thinking on old age.

Britain is the latest country to search for an answer. É interessante notar esta humildade/espírito crítico inglês e compará-lo à nossa calma, ao espírito do alguém resolverá... Pois meus amigos britânicos, eu vos comunico que não sois os últimos. Nós em Portugal ainda andamos para aqui a fazer que fazemos sem saber muito bem aonde iremos parar. E como país rei dos estudos e das comissões que somos devemos ter na gaveta milhentos sobre a sustentabilidade da segurança social. Mas de certeza que nenhum é objectivo e apresenta respostas concretas.
French finance minister told parliament this week that the government was looking at an unfunded pensions liability of ?900 billion ($1.1 trillion) on top of already record levels of public debt. Mais repensar sobre a real eficácia do modelo social europeu. Ou como é costume varre-se o assunto para debaixo do tapete à espera que alguém que venha tenha coragem de enfrentar a vaca fria? Em Portugal qual é o valor?
So are government pensions the answer? Unfortunately, they have problems at least as large as those of private schemes. (...)
But because none of today?s lawmakers will be present when the pensions time-bomb finally explodes, they often give into the temptation to put off painful changes to the system.
Daí que não tenha feito a menor crítica à aparente vontade deste elnco mudar o estado de coisas. Politicamente é compreensível a relutância dos governos em resolver esta questão. É compreensível mas não é aceitável.

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