2004/05/03

Dia 10



O vibrador da Ti Armanda. Como já vos disse num dia anterior, chegou-me aos ouvidos que esta excelsa exemplar de boa esposa se deslocou à farmácia da vila para comprar um vibrador.

Para começar tenho que vos dizer que ela já está nos sessentas e que o marido faleceu vai para um mês. Como a Ti Armanda, passado tão pouco tempo já anda com tanto fogo poder-se-á concluir uma de duas possibilidades. Ou o marido lhe dava esse calor e ela agora sente falta ou o marido nunca lhe deu o calor que ela realmente precisava e ela, finalmente livre, decidiu aquecer-se por si só. Inclino-me para esta última hipótese.

Como já vos disse anteriormente, a Ti Armanda vendeu o seu voto por um catálogo de uma sex-shop lisboeta. E então, não é que o raio da mulher decidiu partir, de armas e bagagens, para junto de um filho que tem em Lisboa? Coincidência, dirão alguns. Mas cá o vosso amigo é com’á Guidinha Rebelo Pinto... Não há coincidências... Ao que consegui apurar junto de fontes bem colocadas (cá vai mais uma inconfidência minha...) a dita senhora ficou tão entusiasmada com as variedades, cores e motorizações dos vibradores que agora não quer outra coisa onde gastar a reforma (e os vibradores têm vibradores sim senhora! Perguntem às vossas esposas se não acreditam em mim... Esta chalaça teve pouca graça... Enfim...).

E assim se passou mais um dia desta (nem) sempre entediante vida na Parvónia.

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