2005/06/21

Professores

Parece que hoje está na moda criticar os professores. Que são isto, que são aquilo e ainda aqueloutro. Têm regalias assim e assado. Será?
Os professores trabalham, em início de carreira 22 horas. Bradam aos céus que é pouco! Esquecer-se-ão que o horário de um docente não se restringe às horas de aulas. E o tempo para preparar as aulas? E o tempo para fazer testes? E o tempo para corrigir esses testes? E o tempo em actividades escolares? Não conta? Pois, não dá jeito... Eu até sou mais radical. Só pelo que passam os professores a aturar a canalha cada vez mais burra e mal educada o seu horário devia ser de 10 horas semanais.
E quem berra desta meneira contra os professores?
Paizinhos que em casa se estão a cagar para a educação que dão aos filhos. Paizinhos que mandam os filhos para a escola para não os aturarem. Paizinhos que só se preocupam em que os ricos filhinhos passem no fim do ano.
Ressabiados da docência que dada a precaridade da classe se revoltam contra os colegas que graças a muito sacrifício conseguiram estabilidade profissional.

Entre os professores o número de incompetentes/competentes e tão elevado ou tão baixo como entre qualquer outra classe profissional. Profissionais incompetentes, que não se preocupam em exercer de forma condigna o seu trabalho há em todo o lado. Em TODO o lado.

Quando há greve dos médicos mandam-se umas farpas mas o assunto morre ali. Greve nos transportes públicos idem. Os professores decidem fazer greve, propositadamente na altura de exames que é quando o país mais sentirá os efeitos dessa greve (não é essa a intenção de uma greve!!!), e cai o carmo e a trindade.

Haja juízo!

2 comentários:

Anónimo disse...

E viva o faxismo!!!
Professor?
Ferido?
Provavelmente não terá filhos...
Se os tem, então...
É professor e educa-os você mesmo? Ainda que os ditos docentes se estejam nas tintas para o desenvolvimento das crianças, não será uma preocupação para sí. E aqueles que só sabem levar o filho à escola?
Chatos???
A rebeldia e discricionismo demonstrados no seu discurso deixam prever algo...
Haja BOM SENSO.

Keyser Söze disse...

Sr. A.

Não. Não sou professor, nem sou ferido ( o que quer que isso seja).
Também não tenho filhos. Já agora, nem filhas.
Quanto ao resto do discurso, esse passou-me ao lado. Não compreendi patavina. Mistura alhos com bugalhos. Enfim.
Agora dizer que o meu discurso é rebelde e discricionário... Tenha dó. Ou fá. De rebelde não tem nada. A rebeldia está no outro lado da barricada. Em achincalhar os professores. Está na moda e é rebelde.
Discricionário também não. Em que é que as palavras contrariam o que é certo? Generalizante, talvez.
Fiquei curioso, prever algo? O quê? Sou a reencarnação do João de Deus? Às tantas...