2005/12/21

Soares, the least, I hope.

Soares é um político profissional, disso não restam dúvidas A não o ter sido restar-lhe-ia ser um advogado como tantos outros, sem mais mediatismo que a insignificância.
Soares fez carreira na política com os seus golpes baisxos, a sua política dúbia e pouco transparente.
Soares fez da truculência e do desrespeito arma de arremesso política.
Soares nunca teve uma visão integrada de Portugal, nunca teve para o nosso país uma visão global, responsabilizada e estruturante. Soares andou com a maré, ao sabor de amiguismos internacionais.
Apesar de tudo aparece ligado aos eventos chave do portugal moderno. Lamento dizê-lo, se calhar poucos concordarão comigo, mas nesses momentos esteve sempre por oportunismo e à falta de melhor. Os tempos eram parcos para a afirmação da ainda muito fragilizada direita, a esquerda mais radical não podia ser muito efusiva, então apareceu aquele híbrido de esquerdo, desligado do comunismo, sem complexos fascistas. Foi um político medíocre numa época medíocre. Já quanto ao dossier da entrada de Portugal na CEE, Mário Soares não fez nada que não fosse o esperado. Portugal foi empurrado para a CEE e lá acabaria com ou sem Mário Soares. O seu reinado presidencial devia ser case study para as modernas monarquias. Em grandes painéis mostrar aos seus súbditos, vejam, vejam o que pode ser uma Repúbica! Como figura internacional, mais uma vez, surge o oportunismo. Um dos caciques do socialismo europeu tem de ser chamado à liça pelos seus pares europeus, quando estes daquele geração já nada têm, do pouco que tiveram. O seu tão proclamado destaque é tão importante como o que é dado ao ex-embaixador do Burkina Faso em Washigton. Soares não é um dos pensadores europeus de respeito. Nem na comunidade socialista é visto como um pensador. Foi um agitador do bordão quando mais ninguém o podia fazer.
Soares é mal-educado. Foi um Presidente rude e nunca me esquecerei da cena gravada pela RTP em que ele maltrata elementos da GNR, brigada de trânsito, com ares de césar. Um Presidente é um cidadão, tem obrigações de cidadão e em caso algum está acima lei. No fundo um mal-criadão, com manias de bem nascido, que nunca soube ser povo e mais, nunca o quis ser. Um aristocrata da tanga. Mal-educado como só essa gente que julga poder passar por cima de tudo e todos consegue ser.
E nunca me esquecerei que esse homem queimou a bandeira portuguesa em Londres.

4 comentários:

Keyser Söze disse...

Pela falta de educação o comentário foi removido. Para isso agradeço que não volte cá. Obrigado. Continue nas suas lides de paróquia que é onde está bem.

Anónimo disse...

è só para dizer que se pode dizer que não se gosta de uma pessoa sem mentir a seu respeito, sem ser grosseiro e sem tanta demagogia. Se, ao menos, tivesse piada...
Portugal e os bloguistas não precisam destes exemplares

Keyser Söze disse...

1- Neste blogue escrevo o que eu quiser. Os limites são os da lei. No more, no less.
2- Tudo o que está neste blogue é verdade. Pelo menos para mim.
3- Aceito todas as críticas que me sejam feitas, mas não tolero desrespeitos e falta de educação.

Keyser Söze disse...

Desafio o comentador a encontrar mentiras.
Admito que o texto é tendecioso, faccioso, truculento e a roçar os limites do aceitável aqui e ali.
Não julgo ter ultrapassado a fronteira e ter passado ao insulto em lado algum.
Realmente este texto não é exemplar. Mas também, nada neste blogue o pretende ser. Foi escrito a quente, na ressaca do debate que considerei deplorável.
No entanto, sendo este um blogue de opiniões pessoais, não retiro nada ao que escrevi.