2010/02/24

Ética e Razão

A deputada Medeiros foi eleita pelo círculo eleitoral de Lisboa. Morando em Paris, vem agora reclamar que o parlamento lhe pague uma viajem semanal para a sua residência, diz o I.
A eleição por um círculo ao qual, assumidamente, não se pertence, não sendo ilegal é eticamente dúbio. Perverte as regras que levam à existência de círculos eleitorais e à sua representação do que é a realidade demográfica do país, deste modo, possibilitando uma representação do povo mais real, naquela que é a sua casa. Os partidos, por regra, fazem gato sapato desta representação proporcional. Se esta ética é enviesada mais o será as exigências de deputados que aceitam participar neste jogo. Assumam-se as responsabilidades e consequências.
Esta exigência da deputada é tão pouco ético como razoável, pois inclusivé, exige condições que nem os deputados do círculo europeu beneficiam! Estes têm direito a 2 viagens mensais e a sra. deputada solicita 4! Haja decência!
Este assunto seria sempre de resposta breve por um parlamento que fosse a voz do povo e onde imperasse a ética e a razão. A sra. deputada que integrasse as listas da emigração. Não o tendo feito, que se resigne à situação que a sua falta de ética criou.

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