2010/02/23

Conversas na sétima arte

Como é que se chama, bom homem?

João de Deus.

Nome Santo. É crente?

Não é uma questão de crença, é uma questão de confiança.Deus é obscuro.

Graças à sua boa acção os anjos e os serafins rejubilam no Reino dos Céus.

Madre, não transforme um pequeno impulso aquático numa orgia celestial.

Tome lá cem escudos. Mas não gaste tudo em vinho.

Deus a abençoe, madre abadessa, por esta santa esmolinha.

Que Deus o acompanhe.

Mais vale só...que mal acompanhado.

Ó Agostinho, toma lá cem dólares, mas não gastes tudo em freiras.

Muito obrigado, meu bom senhor.

Verifico com alegria que ainda há gente honesta neste mundo.

As irmãs da caridade, pum!
Têm um buraco no cu, pum!

Que lhes fez o Padre Santo, pum!
Com a chave do baú, pum!


Este diálogo magnífico, pleno de mordacidade com laivos de malvadez veio-me à memória depois de ler no I de hoje que um padre foi suspenso depois de gastar 17 mil euros em chamadas para linhas eróticas.
O mal da igreja está na castração conta natura dos seus servidores que, não raras vezes, degenera na perversidade. Esta, escondida, como um fungo pervertedor, infesta as raízes da instituição, longe da luz, onde os antigos e actuais pensadores da teologia católica a mantêm. 

1 comentário:

Anónimo disse...

tava a ver que nunca mais encontrava uma das musicas co que eu cresci, as irmãs da caridade, pum. ahahaha