2003/11/02

Post cabalístico




Não gosto de garrafas de soro. Terapia de suporte nunca foi o meu forte. Sempre me inclinei mais para as terapias de choque. Manter algo é irrelevante para o conjunto, resumindo-se a sua importância ao individual. Além do mais nunca fui atreito a medicações de múltiplos usos. Servem para tanta coisa que no fundo não servem para nada.
Por isso sugiro para castigo uns bons supositórios pelo rabo acima, um bom clistér punitivo, umas injecções com uma agulhinha de 16G. Como benesse pode ser uma garrafinha de Bowmores. Mas soro não. Manter vivo o que deve morrer nunca foi boa prática. Há que deixar partir o que quer partir e partir o que não quer partir.

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