2010/03/06

murro no estômago

 

A caminho de casa, sentia os flocos de neve como beijos húmidos e frios na cara; um ou outro escapavam pelo pescoço  em arrepios de prazer; as papilas aplacadas ao sabor do chocolate.

À chegada o murro no estômago encarnado no porteiro trombudo, emanando um misto de ranço com alho, que me pára, inebriando-me com o seu bafo perene de vapores de vodka. E vinha eu tão bem disposto… Quase a gostar de estar na Polónia… Quase…

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