2010/03/03

ser jumento mais não é que uma forma de ser burro

 

Absolutamente de acordo com paulo mascarenhas. Quem anda nisto da blogosfera, quem escreve na anonimicidade coberta por um pano roto, quem no seu blogue delata outros, enuncia nomes e divulga comunicações privadas (e sim, li esse blogue), acobertando-se num pseudónimo que agora, pasme-se, serve de justificante para condenar uma suposta acção delatória, censória e pidesca, arrisca-se a ver o seu nome divulgado, mais tarde ou mais cedo.

Um jornalista escreve o que fontes lhe revelaram, essas sim em anonimato legal, fontes que o jornalista se recusa a nomear e muito bem, e é achincalhado por ser blogger, por ter opiniões e posições políticas, que outros conhecem porque não se refugia na cobardia de um pseudónimo blogosférico. Que achariam se o jornalista ppm publicasse num anónimo blogue cartas privadas, declarações off record e coisas que tal, como no blogue o jumento se fazia?

Um blogue alinhado, o jumento, era um espaço de liberdade, pluralidade e reflexão… Por favor! O discurso era sempre na mesma linha, os visados os mesmos e os objectivos claros. O protagonismo veio da revelação de conteúdos privados do ministério das finanças. Nesse blogue o anonimato era recíproco? Não eram identificados nomes e cargos? Um blogger anónimo pode fazê-lo e um jornalista com fontes anónimas não? Crucificam-se pessoas na blogosfera pública por serem alegadamente as fontes do jornalista. É esta forma de proceder consonante com o respeito pelas liberdades, que esse bando de virgens ofendidas brada?

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