Absolutamente de acordo com paulo mascarenhas. Quem anda nisto da blogosfera, quem escreve na anonimicidade coberta por um pano roto, quem no seu blogue delata outros, enuncia nomes e divulga comunicações privadas (e sim, li esse blogue), acobertando-se num pseudónimo que agora, pasme-se, serve de justificante para condenar uma suposta acção delatória, censória e pidesca, arrisca-se a ver o seu nome divulgado, mais tarde ou mais cedo.
Um jornalista escreve o que fontes lhe revelaram, essas sim em anonimato legal, fontes que o jornalista se recusa a nomear e muito bem, e é achincalhado por ser blogger, por ter opiniões e posições políticas, que outros conhecem porque não se refugia na cobardia de um pseudónimo blogosférico. Que achariam se o jornalista ppm publicasse num anónimo blogue cartas privadas, declarações off record e coisas que tal, como no blogue o jumento se fazia?
Um blogue alinhado, o jumento, era um espaço de liberdade, pluralidade e reflexão… Por favor! O discurso era sempre na mesma linha, os visados os mesmos e os objectivos claros. O protagonismo veio da revelação de conteúdos privados do ministério das finanças. Nesse blogue o anonimato era recíproco? Não eram identificados nomes e cargos? Um blogger anónimo pode fazê-lo e um jornalista com fontes anónimas não? Crucificam-se pessoas na blogosfera pública por serem alegadamente as fontes do jornalista. É esta forma de proceder consonante com o respeito pelas liberdades, que esse bando de virgens ofendidas brada?
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