2010/03/03

soraia chaves, a miúda ao domicílio


O que levou muitos portugueses ao cinema ver este filme afastou-me da tela, ou seja, porquê pagar para ver o corpaço da soraia, havendo uma prodigalidade de fotos da dita beldade em trajes tão ou mais reduzidos?
 
Pensava eu que o filme se reduziria à bela escultural e umas cenas de pinocada mal amanhada. Sim, mal amanhada, porque os realizadores portugueses sempre foram muito toscos na era de filmar o zuca-truca, quer por excesso, quer por omissão de conteúdo e nisso o zé vasconcelos não era excepção mas regra.
 
Resumindo, foi bastante agradável ver este filme. Está bem filmado, tem planos muito interessantes, alterna com sensibilidade a velocidade do drama e as cenas mais hard-core aparecem na justa medida.
 
Gostei dos fodasses e caralhos e outros palavrões avulso. A língua portuguesa tem vários registos e o filme não é sobre as tias de cascais (se bem que essas também devem berrar umas caralhadas durante o coito). E não me digam que no interior das forças da lei da ordem não se trocam vocábulos como carroceiros em disputa renhida.
 
A história está bem urdida, manteve-me preso ao ecrã, tem uma temática actual (ui ui!) e foi bem resolvida. Acabo dizendo que não dou o meu tempo por perdido, o que não posso dizer por filmes com muito boas críticas, cinema francês e indie americano, que tenho visto. O que é português também pode ser bom e este é concerteza!
 
duas pérolas:

Isto é o caso típico de dois crimes a foderem no mesmo saco.


Mais valia ser puta pá. Porque fodem, mas ao menos pagam.


E para rematar uma foto, que até o sexo tem pedalada! Como, infelizmente, se continua a dizer, nem parece português!


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