2003/09/04

Atrocidades pela religião




Também eu sou totalmente contra o aborto. Agora matar um médico que o praticava (e o seu guarda-costas que não tinha culpa nenhuma) e afirmar que se o não fizesse nunca mais se poderia ver ao espelho é revelador de um fanatismo religioso próprio de países árabes radicais. Isto passou-se nos Estados Unidos, nos quais houve um verdadeiro levantamento popular contra os extremismos em nome de políticas ou religiões. Este cada vez maior peso da religião nos discursos da presidência, esta reconversão súbita e desesperada ao cristianismo, nomeadamente ao protestantismo (na maioria às igrejas com discursos mais radicalizados) que se seguiu ao 11 de setembro, no país com mais alta percentagem de ateus (8% em 1998) é assustadora e anuncia muitas mais atrocidades a serem cometidas pela luta do bem contra o mal e em nome de um Deus, que qualquer que seja, as condena.

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