Conversas Ecuménicas
 Os intervenientes nesta troca de ideias são um católico em fase de redefinição de valores religiosos e morais (F., sexo masculino, Português) e uma evangélica com definições religiosas rigorosas (A., sexo feminino, Brasileira).
 A : Vou colocar um pouco de espiritualismo em você... Pode ser?
 F : Não vais conseguir. Lembra-te. Deus morreu.
 A : Mas ele ressuscitou, esqueceu?
 F : Quem disse?
 A : A história...
 F : Não, a fé.
 A : Também...
(...)
 A : Só de religião, até parece que você gosta desta conversa...
 F : Claro! É sempre bom esclarecer alguém...
 A : Ah, e sobre o que você vai me esclarecer?
 F : A igreja como decadência social e fonte de insanidade e atraso cultural para a sociedade contemporânea.
 A : Também concordo, mas você tá falando do catolicismo... Insanidade acho que não...
 F : Pelo contrário só o catolicismo contribuiu para a abertura de mentalidade.
 A : Em que sentido?
 F : A evolução tentando explicar os primeiros conceitos científicos e político-culturais como avanços sociais.
 A : Você confundiu minha cabeça vou ser bem sincera...
(...)
 A : Eu disse que não entendi a sua colocação, em relação à importância do catolicismo na abertura da mentalidade humana...
 F : Quem pode ignorar o avanço sociológico que foi o catolicismo?
 A : Ah, tudo bem, mas você há-de convir que  o catolicismo também  monopolizou bastante, sem deixar que os homens tivessem liberdade de expressão.
 F : Não acha que as novas religiões (dentro do novo paradigma sociológico mais  liberal) conseguem oprimir ainda mais os seus fiéis.
 A : Não. Porque você acha isso?
 F : Os credos são mal definidos. 
 A : Como assim?
 F : Não há suporte histórico para essas religiões. Além do mais não religião paralela que não exija dinheiro aos fiéis. E friso EXIJA.
 A: É uma discussão e tanto esta que nós teremos se continuarmos nesse prisma...
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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